sábado, 17 de maio de 2014

Uma breve reflexão sobre o presente e o futuro.


O sucesso financeiro de uma empresa sempre esteve atrelada a qualidade da produção de seus trabalhadores, mas o inverso não é verdadeiro, o Mercado não é Deus, patrões não são faraós, e os trabalhadores não são servos. Logo quando alguém se diz "povo" e opina como se fosse "nobre" algo está claramente desconexo com o seu contexto e o seu momento histórico, a tolerância ao invés de caminho para o respeito vira um elogio ao separatismo levando a prática do imaginário de superioridade de indivíduos por serem o que são.

Encontra-se na luta pela manutenção do status quo, o mesmo que a luta pela sobrevivência de um homem primitivo. Pois não seriam os ataques diretos proferidos de modo irracional, ausentes de uma proposta e de uma reflexão sobre o debate, uma nova vestimenta para o tacape e a funda? Assim ao abrirem a boca para proporem algo, conseguem soar tão absurdos que preferem falar diante do espelho ou para os vales, onde os ecos fazem a sua parte, pois no fundo não propõem nada de novo, apenas uma nova forma tacanha de disfarçar o conservadorismo. O homem primitivo está em todos nós, mas foi a tarefa tanto da evolução quanto de intento das filosofias da metafísica, distanciar-nos com moderação do animal que somos, porém vez ou outra nos sentimos seduzidos a retornar.
      
Não atoa, paira nos ares deste lado do oceano e do lado de lá, uma espécie de "neo arianos", que odeiam por vocação e a seu ódio amam, a vida da polis não pode se tornar uma disputa hooligan. Espero que não esperem para refletir sobre os seus atos depois que nós, seus inimigos eleitos, estejamos todos mortos, seja lá essa consequência última, metafórica ou não.

Matheus Gansohr - Psicólogo. 

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